segunda-feira, 9 de junho de 2014

Conatus

Avaliação da possibilidade do maçom frear o motor do desejo que o movimenta ao erro e submissão, sem matar o Conatus, sua iniciativa de persistir e evoluir independente.

Charles Evaldo Boller


Origem

Diversos filósofos aplicam o conceito Conatus na explicação da origem da violência que tira a liberdade do homem: aquela que o impede de andar com as forças de sua própria iniciativa, escravizando-o através de paixões e desejos.

Trata-se de um verbo latino que dá tratamento filosófico à compreensão e determinação necessárias para tornar-se livre, continuar a existência e aprimorar-se na linha de tempo reservada para a vida: a base da vivência maçônica.

Tem aspectos positivos e negativos que são interessantes de serem analisados, pois exercita uma dicotomia que auxilia no entendimento do ser.

Sem que muitos o percebam, é parte das grandes provocações que a Maçonaria faz a seus adeptos, já desde o primeiro psicodrama do simbolismo: a cerimônia da iniciação; ocasião em que o iniciando é instado se deseja persistir mesmo em presença da luta interna contra rejeição, desejo e paixão.


Baruch Espinoza

Para Baruch Espinoza o conceito Conatus é:

  • O desejo de viver, existir;
  • Esforço que se manifesta na consciência em direção da autoperseverança para continuar existindo;
  • A vida repleta de desejos dos quais depende o usufruto da vida;
  • Onde o homem é essencialmente composto de desejos;
  • A potência de agir e resistir;
  • A essência da humanidade que varia de acordo com a intensidade da autopreservação onde não ter desejos é suicidar-se: é morte!

Como viver sem submeter-se a desejos que escravizam à existência?

Como perseverar na vida com qualidade debaixo do princípio de autoconservação natural que pode levar à escravidão?

O conceito Conatus tem diversas significações em resultado do instinto e livre-arbítrio naturais contrapondo-se ao exercício consciente da liberdade.


Desejo

Desejo é potência, capacidade de realizar, força que leva à ação.

Tudo que resulta em ação é resultado de desejos.

É nisso que se baseiam os oportunistas para exaurir a força da maioria dos humanos: exploram os outros através de seus próprios desejos. Os abusadores deduziram que o homem está construído mais para desejar que para raciocinar.

Pensar é atividade cansativa, para alguns até dolorosa.

Poucos pensam!

A absoluta maioria da massa humana prefere receber o produto de outros pensadores e levar a vida apenas nutrindo seus apetites e desejos primários: são aqueles que estacionam na base da Pirâmide das Necessidades de Maslow, ao nível das necessidades fisiológicas, e dificilmente alcançam ao estágio da autorrealização.

O homem exibe em primeiro plano os resultados de seus desejos e não o resultado de sua capacidade racional.

Os desejos e paixões não deveriam ser a raiz de todo mal, perversidades e perturbações, mas, em resultado da preguiça, são!

Por indolência ou por perversidade, as paixões e desejos escravizam o homem. E o pior, é o próprio escravo que assim o deseja, preferindo a prisão no recôndito de suas paixões que ser livre com responsabilidade.

Daí ser o maçom instado em combater o bom combate para vencer suas paixões escravizantes e praticar as boas paixões para servir e trazer felicidade para si mesmo e aos conviventes.

Mas como matar o motor do desejo que movimenta o homem ao erro e submissão sem matar o Conatus, sua iniciativa de persistir em evoluir independente?

Usando deste elemento motor para desenvolver, pela racionalidade, apenas o lado bom e livre desta potência natural.

Na Maçonaria é oferecida a oportunidade de desenvolver a capacidade de iluminação, o desejo de andar com as próprias forças, sem auxílio ou tutela de outros, nutrindo os próprios desejos naturais sem submeter-se ao desejo de terceiros em virtude de preguiça para evoluir utilizando dos recursos de seu próprio discernimento.


Fraternidade

A convivência fraterna, e sem necessidade de escudos hipócritas, têm potencial para libertar o homem.

A fraternidade existe para proporcionar experiências alegres e agradáveis que levam ao desenvolvimento de forças de ataque e defesa para derrubar desejos que degradam.

A iluminação maçônica tem a pretensão, não a certeza, de propiciar o meio onde a potência para existir com qualidade seja aumentada. Tudo depende de como cada um reage diante da provocação da Maçonaria que, pela fraternidade, induz às experiências alegres de convivência, afastando os adeptos de situações dolorosas e tristes causadas pela tirania, opressão e prepotência de minorias sobre maiorias.

Os encontros efetuados em loja, com sua ritualística e atividades cognitivas cultas, levam a desfrutar da vida com alegria e utiliza a ação Conatus em seu sentido positivo, presta-se a induzir perseverança para continuar na autoconstrução. A loja é semelhante a uma família e ao mesmo tempo uma escola de conhecimentos. Os mestres têm a obrigação de promover atividades e eventos que alimentem o Conatus dos demais associados de tal forma a aumentar sua potência e desejo para a vida fraterna. Não se trata exclusivamente de festividades sociais, mas de reuniões alegres que promovam o bem, o culto, o erudito. Os banquetes maçônicos são culturais. De um lado apreendem-se conhecimentos e de outro, estes mesmos saberes são servidos e distribuídos aos conviventes. É um sistema de trocas que funciona por indução: impossível de representar em linguagem oral ou escrita porque afluem forças que são sentidas, mas ainda impossíveis de serem verbalizadas.

Desta forma são construídas personalidades fortes que agem na sociedade em todas as suas dimensões.

Desenvolvem-se líderes e não títeres.

Despertam potencialidades que levam ao desenvolvimento de gestores dos próprios destinos e transformadores da sociedade para desfrutar daquilo que a natureza oferece.

O objetivo é lúdico e ao mesmo tempo de árduo trabalho na autoconstrução.

O centro é o maçom.

É experiência espiritual.

A mudança, de forma agradável, é centrada no maçom, no adepto, e não nos homens da sociedade. A sociedade é afetada por consequências das ações dos maçons.

É o homem forjado nas oficinas da ordem maçônica que vai fazer a diferença na sociedade onde tem a potencialidade de conduzir seu destino e ajudar outros a desenvolverem-se de igual forma.


Teoria da Afetividade

O conceito Conatus é central dentro da teoria da afetividade.

O operador dinâmico é o maçom e sua afetividade enquanto ser concebido como tendo uma natureza comum.

A amizade é estratégica no procedimento de elevar a capacidade de perseverança, de Conatus, para o desenvolvimento ao bem.

O sucesso da atividade maçonicamente orientada depende e é inseparável dos laços que se formam entre os irmãos. O próprio tratamento como irmandade já implica na exigência de camaradagem na atividade lúdica e cultural.

A ação Conatus é um esforço que não possui objeto, mas é estratégica: é uma potência de agir dentro da fraternidade, seguindo a teoria da afetividade, com fortes possibilidades de conservação do desejo de fazer o bem para a humanidade. Assim, o maçom produz os frutos resultantes da própria produtividade dos dons afetivos que a natureza disponibilizou dentro dele.

Os aspectos positivos do conceito Conatus são as decisões internas que, necessariamente, passam pela vontade de viver em sociedade com outros seres vivos; "o homem é, por natureza, um ser social" (Karl Marx).


Thomas Hobbes

Segundo Thomas Hobbes, o conceito Conatus é indispensável na análise da concepção da natureza humana, em:

  • Tudo aquilo que, de alguma forma, propicia a vida em resultado do desejo e da vontade individual;
  • Um fogo interno que move o homem a dirigir-se àquilo que lhe traz prazer e o afasta do que o desagrada;
  • Ação sem imposição externa: resultante do esforço em perseverar;
  • Capacidade natural de autoconservação: característica racional humana em resultado da consciência de preservação da vida;
  • Preservar a essência interna do homem livre;
  • Manter um estado natural de vida do homem em sociedade.

Por outro lado, a característica natural do conceito Conatus é observada também em aspectos negativos, caracterizado por:

  • Egoísmo do homem que, desassossegado, deseja poder sempre mais que os outros, tendência que o acompanha até a morte;
  • Inclinação que move o homem a vencer sempre;
  • Luta no acumulo de recursos para além da necessidade;
  • Guerra de todos contra todos na vida social;
  • Homem governado por suas paixões, que acha possuir o direito natural de apoderar-se do que bem entender;
  • Aquilo que impulsiona o homem a ultrapassar ao outro na vida social, de onde afloram sentimentos de perdedor e vencedor;
  • Disposição que torna os homens iguais em força quando o fisicamente mais fraco adquire a capacidade de matar o fisicamente mais forte ao usar de estratagemas mais espertos.

Subjugar o outro é característica natural do homem enquanto selvagem ou enquanto não vence a si mesmo. Sua tendência natural é de sempre subjugar os da própria espécie, explorando e exaurindo a força de produção do outro, dando o mínimo ou nada em troca.

Segue a máxima: "estamos aqui para comer uns aos outros".

Esta disposição mental violenta e agressiva pode ser moderada quando cada indivíduo ingressa de forma responsável na vida social: uma das fortes propostas da Maçonaria: pela igualdade, mesmo em presença das diferenças.

O estudo dos contrates do conceito Conatus proporciona o entendimento de como funciona a violência humana decorrentes do despotismo, da arrogância e da prepotência de indivíduos, pessoas e grupos.

Ao maçom, a dicotomia do conceito Conatus aponta caminhos para:

  • Tornar-se bem-sucedido e evitar ser presa daqueles que se acham com mais direitos.
  • Fomentar relacionamentos onde todos levam vantagens, não necessariamente igualitárias, mas justas.
  • Ajudar no entendimento das razões da existência da violência, traduzindo-a como característica natural do livre-arbítrio que pode ser superada pela transformação consciente.


Liberdade e Livre-arbítrio

A ação humana é livre na proporção em que o ator entende como funciona sua determinação, seu exercício de Conatus. O pensamento correto de liberdade advém da análise das possibilidades, onde liberdade e possibilidade são ideias independentes. A liberdade consta de possibilidades de ações e ideias independentes.

Aprende-se na Maçonaria que o homem só pode considerar-se livre se, em sua caminhada pelo mundo, tiver a seu dispor a possibilidade de escolher racionalmente entre alternativas. É a razão da pugna da ordem maçônica em oferecer liberdade para toda a sociedade humana. Assim, ela desenvolve homens com conhecimento da liberdade que se manifesta àqueles que obtêm consciência da autodeterminação: do Conatus.

O maçom constata esta liberdade quando descobre que nada existe fora dele mesmo que lhe imponha uma direção: é o exercício do Conatus voltado ao esforço de atender a tendência de ser livre para persistir em existir e evoluir continuamente.

Com este entendimento, não se confunde liberdade com livre-arbítrio:

  • Liberdade - Livre-arbítrio
  • Autodeterminação: a decisão vem do depois de pensado e avaliado. - Agir sem motivos ou finalidades: em resultado de impulso natural e instintivo.
  • Limitada e racional. - Ilimitado: manifesta-se sem razão ou objetivo.
  • Racional; artificial, dissimulada. - Emocional, instintivo, natural, franco.

O autoconhecimento livra o homem do obscurantismo assim como a autodeterminação leva o homem a desfrutar da liberdade com coerência.

Gostar de alguma coisa, considerando que possa ser resultado de imposição de modismos ou propaganda da mídia, não implica em falta de liberdade, desde que a ação, ou gosto, seja resultado de desejo interno, particular. É liberdade desde que o gosto pertença à pessoa em resultado de sua autodeterminação.

Já o livre-arbítrio não passa de uma ilusão da imaginação, espécie de conhecimento inicial. Livre-arbítrio, na ótica de Baruch Espinoza, é um preconceito primordial, fonte de todos os outros preconceitos.


Conceito e Ação Conatus

Em diversas oportunidades da jornada, o adepto maçom é levado explorar e reforçar sua inclinação latente e congênita de existir com qualidade e de aprimorar-se como pessoa humana na ação Conatus que lhe é inerente.

A melhoria pessoal ocorre na mente, no espírito, na psique e na matéria. Mudança que acontece em todas as dimensões humanas com vistas a produzir um ser humano melhorado em condições de persistir, de aplicar Conatus em sua jornada.

A exploração do conceito Conatus, em seus aspectos positivos, evita a vaidade congênita que tende ao desejo de querer ser mais importante que o outro, daí constar na divisa da Maçonaria: a igualdade. Não existe igualdade sem fraternidade e liberdade. Assim sendo, a ação Conatus impulsiona ao equilíbrio: ocorre aporte de determinação e persistência quando se exercitam igualmente igualdade, liberdade e fraternidade.

Ao frequentar as sessões maçônicas, lentamente, em resultado de fraterna convivência, o maçom se modifica e domina a inclinação de reinar sobre os demais, considera-se igual e, com isso, propicia a liberdade de si mesmo. Entender isso é iniciar-se em espírito: abraçar uma vibração energética que fica acima da realidade perceptível aos sentidos. Ao vencer a vaidade e a soberba torna-se irmão, inicia-se maçom: é reconhecido maçom. Assim, a sua regularidade como maçom vai muito além dos sinais, toques e palavras. Demonstra que entendeu a mensagem da cerimônia de iniciação: a dramatização da iluminação maçônica. Entendeu que está no Universo para servir seus irmãos e à sociedade: "a Maçonaria está nele!" -, dizem sem falsa retórica os mais adiantados.

Aprendeu bem e responde favoravelmente às provocações da Maçonaria em seus rituais: faz o bem e se modifica em resultado da prática do bem. Para um homem assim, os diplomas, as medalhas, os aventais, os colares e outros penduricalhos traduzem expressões de vaidades! Encontrou o poder e a riqueza que edifica seu próprio templo vivo nas virtudes que estão no espírito! Desta forma a ação do Conatus faz o homem persistir em evoluir constantemente.

A jornada modificadora interna do maçom segue em ascendência por uma senda que é semelhante a uma escada dupla que sobe de um lado e desce pelo outro. De um lado, enquanto o maçom sobe, ele é servido por seus irmãos de conhecimentos e ciências, e de outro, enquanto desce pela escada, baseado em virtudes, ele serve seus irmãos. É um exercício de humildade sem precedentes, haja vista a característica natural negativa do conceito Conatus aplicada ao ser humano leva o homem a sentir-se naturalmente mais importante que o outro. Servir sem esperar nada em troca é o altruísmo mais elevado que o maçom pode alcançar! Com isso ele serve qual construtor de templos vivos numa sociedade perdida, pervertida e alienada a um sistema terrível de usura e escravatura.

Livre da escravidão ao sistema florescem qualidades internas que edificam o caráter. O ritual maçônico instiga ao hábito das coisas a serem desenvolvidas no dia-a-dia em todos os lugares.

E do hábito amadurecem grandes maçons que vencem o teste do tempo!

Sem confundir liberdade com livre-arbítrio e longe de se afetar com a perda de liberdade com a evolução científica, o maçom iniciado no espírito - que vive uma experiência espiritual - usa dos conhecimentos e criações científicas para servir a si e aos seus irmãos.

O conceito Conatus é entendido e utilizado em suas dimensões positivas e de construção do desejo e da paixão para o bem: é essencial na manutenção da perseverança para realizar a caminhada da modificação em sentido lato do ser para o bem.

O maçom iniciado no espírito - naquele onde a Maçonaria penetrou em resultado das reiteradas provocações - é o mestre servidor de seus irmãos. Sua alma purificada pelo serviço prestado aos irmãos faz seu corpo resplandecer! Este brilho, esta luz, é resultado positivo da ação Conatus, do ensino e do apoio dado aos irmãos porque é com isto que se dá honra e glória ao Grande Arquiteto do Universo!


Bibliografia

1. LIMONGI, Maria Isabel, Hobbes e o Conatus: da Física à Teoria das Paixões;

2. PAES LEME, André, Spinoza: o Conatus e a Liberdade Humana;

3. PEREIRA, Rafael Rodrigues, o Conatus de Spinoza, Autoconservação ou Liberdade;

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Maçom é Fraterno?

A busca da fraternidade para evoluir.

Charles Evaldo Boller


Ser reconhecido maçom é, acima de tudo, ação espiritual! E esta não pode abdicar de ambiente fraterno onde cada maçom exercita o que desenvolveu em si mesmo.

A filosofia maçônica apenas provoca àquele que deseja, de fato, ser fraterno. Então, em resultado desta mudança, vir a ser reconhecido maçom!

A ação, a capacidade de mudar a si mesmo é individual: apenas eu, no Universo, tenho a capacidade de modificar-me.

E se eu mudar, você também muda!

O processo é indutivo e não compulsivo.

É o construtivismo dos rituais e a troca de informações das sessões maçônicas que tem a quase mágica capacidade de impulsionar aos seus executantes mudarem-se: senão tudo não passaria de simples pantomima!

Nem mesmo o Grande Arquiteto do Universo reservou para si a capacidade de modificar ao homem: para isto ele o dotou de livre-arbítrio. O objetivo é que a criatura, de sua livre iniciativa, desperte em si a capacidade de conviver fraternalmente com outras criaturas, indicando com isso que está evoluindo para um objetivo maior. E este objetivo, podemos especular, deve ser parte de intensão racional contido no projeto escrito no DNA para algum maravilhoso fim: senão a vida não teria sentido.

Somos criaturas em evolução contínua vivendo uma experiência espiritual que exige aporte de comportamento fraterno.

Deduzimos então que, não é reconhecido maçom todo aquele que ainda não desenvolveu em si a capacidade de conviver fraternalmente.

Pode ter passado por uma cerimônia denominada iniciação, mas ainda não entendeu o seu significado.

Aí entra a tolerância daqueles que já colocaram em prática o que aprenderam: de pacientemente aguardar a saída da cegueira daqueles que ainda estão contaminados pelo espírito selvagem do homem natural.

Por outro lado, se todos os que passaram pela cerimônia de iniciação pudessem ser reconhecidos maçons, poderíamos fechar nossas lojas e voltarmos definitivamente para as nossas casas: a sociedade estaria perfeita!

Portanto, dia destes os ainda vendados terão acesso à Luz iniciática que os impulsionará às mudanças e daí eles entenderão o que significa ser fraterno.

Ser fraterno não é questão de debates: é ação!

Ser fraterno é buscar no mais íntimo de si mesmo a força necessária para mudar-se e perceber que se é parte de algo muito maior.

Ser fraterno é:

  • Amar a si mesmo.
  • Amar aos outros como a si mesmo.
  • Desejar o bem para toda sociedade humana.
  • Amar aos outros seres vivos que compartilham a biosfera.
  • Sentir-se feliz em tornar felizes aos outros.
  • Amar a obra do Grande Arquiteto do Universo.
  • Amar ao Grande Arquiteto do Universo.
  • É amar.

E o amor, é o mais perfeito vínculo de união.

Ser fraterno é amar!

Apenas isso!

Simples assim!

Está dentro de cada um!

É isso que a filosofia da Maçonaria busca despertar em cada um: apenas provoca àquele que deseja, de fato, ser reconhecido maçom.

Apenas isso!

Simples assim!

Está dentro do iniciado, em seu espírito encarnado!